O Grupo de Estudos Sobre a Morte e o Morrer surge em 2008, quando o acadêmico de Psicologia Eduardo Cadore, através do DAPsi (Diretório Acadêmico de Psicologia) da URI-Santo Ângelo organiza um local e horário a partir do interesse dos acadêmicos para discutir, mediado por textos e vídeos, a morte e seus subtemas afins.
O local escolhido foi a própria Universidade Regional Integrada, campus de Santo Ângelo, na sala de Dinâmicas de Grupo do curso de Psicologia.
Realizado mais na vontade dos poucos interessados, extingui-se cerca de dois mês e meio após seu inicio. Com a chegada de 2009, a professora Alzira Konrat mostra-se interessada em participar como um das coordenadoras do grupo.
Com essa parceria entre estudantes e Coordenação do curso e uma divulgação em massa (turma por turma, email, cartazes e boca-a-boca), o grupo reacende-se, agora com participantes novos e uma implicação que permite o desenvolvimento de encontros semanais de 90 minutos para discussão do tema.
Embora se caracterizando por estudo teórico é inevitável o envolvimento pessoal na temática, com exemplos e reflexões pessoais, retirados das experiências próprias e de próximos, da mídia, enfim, daquilo tudo que, no grupo, parece falar de morte.
Não sendo um grupo terapêutico, o objetivo se limitou a debater, através de estudiosos da área tanatológica (psicólogos, filósofos...), os processos da morte e o morrer, envolvendo suicídio (com a discussão após o documentário “A Ponte”), luto, pacientes terminais, história da morte no ocidente, etc.
Se configurou em encontros com média de 12 pessoas, de todos os semestres com predominância dos calouros, em que boa parte lia o texto e, aqueles que por algum motivo não o faziam, traziam contribuições interessantíssimas, sempre movimentando no grupo falas sobre o subtema ali debatido.
Durante o primeiro semestre de 2009, nos encontramos doze vezes, o que, para além da qualidade das discussões, favoreceu o interesse de uma continuidade no semestre seguinte.
Desse modo, os coordenadores retomam no segundo semestre do mesmo ano o grupo, agora um pouco diferente, já que alguns colegas não retornaram às discussões e novos se fizeram somar.
O interesse de continuação partiu dos próprios membros do grupo, ancorando-se no prazer de trabalhar com o Grupo de Estudos dos coordenadores, assim como da necessidade de refletir sobre questões essenciais que, devido ao término do semestre anterior, foram impossíveis (em termos de um debate mais sistemático), como a morte e o desenvolvimento humano (especialmente a velhice e meia-idade).
Com a metodologia de leituras prévias e no Grupo, além de documentários e filmes, o grupo semanalmente demonstra desenvolver-se e estar caminhando ao objetivo principal que é justamente sensibilizar os futuros profissionais da área para a temática, não negando essa realidade e fazendo dessa experiência uma ponte para intervenções voltadas ao ser humano em sua dignidade, naquilo tudo que lhe é singular, isto é, a vida e a morte.
Texto: Eduardo Cadore (Oitavo semestre de Psicologia URI-Santo Ângelo)
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